E depois de um longo e extenuante dia de trabalho, começa-se pela bancada da cozinha para relaxar e termina-se à mesa com um caril bem picante… ideal para repôr as energias perdidas.
Ingredientes:
- Óleo de amendoim
- 1 cebola
- 4 dentes alho
- 1 malagueta
- 1 molho de coentros frescos
- 2 colheres chá de gengibre moído
- 2 colheres chá de cominho
- 2 colheres chá de coentros moídos
- 1 colher chá de açafrão
- 1 colher chá caril
- sal
- 800 gr peitos caranguejo
- 3 colheres sopa de polpa de tomate
- 200 ml leite côco
Preparação:
Modo Tradicional
- Picar a cebola, os alhos, a malagueta, os coentros frescos e o gengibre.
- Juntar o óleo a esta pasta e refogar.
- Adicionar os cominhos, os coentros, o açafrão, o sal e o caril e apurar.
- Juntar o caranguejo, a polpa de tomate e o leite de côco e deixar cozinhar aproximadamente 20 minutos.
- Preparar arroz basmati, empratar e servir.
Modo Bimby
- Colocar no copo o óleo, cebola, os alhos, a malagueta, os coentros frescos e o gengibre e picar (15 seg, vel 5).
- Refogar sem o copo (5 min, varoma, vel 2).
- Juntar os cominhos, os coentros, o açafrão, o sal e o caril e apurar (5 min, 100º, vel 2)
- Juntar o caranguejo, a polpa de tomate e o leite de côco e cozinhar (15 min, 100º, inversa, vel colher).
- Preparar arroz basmati, empratar e servir.
Bon appétit!
Sugestões de harmonização:
Desta vez convidámos a Teresa Gomes, uma figura polivalente no mundo dos vinhos. Podemos encontrá-la em apresentações de novos néctares, formações, workshops, em eventos de teambuilding e a animar reuniões chatas, sempre com uma energia fantástica e contagiante!
Uma sugestão: Peguem nas ideias do Be & Me Cuisine, convidem um grupo de amigos para as provar na vossa casa e falem com a Teresa para vos ajudar a tornar a experiência inesquecível!
Mas por agora vejam o que ela nos sugere para o Caril de caranguejo:
“A palavra “picante” é o desafio para as nossas bocas e para a escolha do vinho! Se a ideia inicial para “apagar o fogo” passar por escolher um vinho rico em acidez, um vinho junto ao Atlântico ou da região da Beira Interior o resultado vai ser “propagação total”. Precisamos sim, além de uma acidez q.b. no vinho, de doçura bem presente para equilibrar os sabores fortes deste Caril de Caranguejo.
As cores do prato e as especiarias levam-me a pensar num vinho Branco, como por exemplo um Quinta de Camarate Doce, da região da Península de Setúbal, produzido pela José Maria da Fonseca. Tem uma acidez firme que vai dar alguma vivacidade ao prato, não esquecer que o ingrediente principal é o caranguejo, embora aqui o caril (molho) seja o que temos de considerar para tentarmos o nirvana enogastronómico. Outro exemplo de vinho, também Branco, o Grandjó Meio Doce, da região do Douro que é produzido pela Real Companhia Velha.
Ambos têm também um relativo baixo grau alcoólico, o que é bom por várias razões, uma delas, não aumentar os efeitos de calor corporal conferidos pelo picante e especiarias do caril.
Para quem não é apreciador de vinhos demasiado doces e também para deixar aqui uma sugestão de vinhos mais acessíveis, qualquer vinho Branco, ou Rosé, Adamado também à partida serve o propósito. São vinhos com um mínimo de 5 gramas de açúcar por litro, infelizmente, raramente a classificação vem no rotulo e embora aqui a doçura não seja tão evidente quando se bebem, servem perfeitamente a função de “bombeiro”. É claro que a riqueza aromática e o final de boca, comparativamente aos dois outros vinhos, é bastante mais ligeira e por isso devemos bebe-los mais frescos (7.ºC). Outras duas marcas, desta vez, fáceis de encontrar na mercearia lá do bairro: João Pires, Branco, Península de Setúbal; Casal Garcia, Branco/Rosé, Vinhos Verdes. “